A história do Paraná Clube

A história do Paraná Clube é muito bonita, por retratar em sua amplitude, a união. Em 1.989 os dirigentes do Colorado Esporte Clube e do Esporte Clube Pinheiros se reuniram para dar um passo inovador no cenário brasileiro: juntar as forças das duas instituições para formar uma nova e promissora potência. Nasceu assim, o Paraná Clube, um dos mais importantes fatos da recente história do esporte nacional. Essa junção trazia para o futebol o mesmo conceito usado no âmbito dos negócios no mundo todo: as fusões empresariais que unem ex-concorrentes para, juntos, conquistarem ainda mais mercado. Entre os exemplos mais bem-sucedidos estão a Sony Ericsson, internacionalmente, e no Brasil a Ambev. Essa atitude moderna revolucionou o cenário do futebol paranaense. A prova é que, em seus primeiros 10 anos de vida, o Paraná Clube venceu seis vezes o campeonato do estado. A mesma projeção foi rapidamente conseguida em nível nacional. Em apenas 3 anos, o Clube saiu da terceira para a primeira divisão do brasileirão, conquistando durante a trajetória o título nacional da Divisão Intermediária em 1.992, apenas três anos depois da sua fundação. Conquistas importantes que colocam o Paraná entre os maiores clubes do Brasil e das Américas, fato que pode ser comprovado pelas disputas de importantes competições internacionais como a Copa Conmebol, Sulamericana e Libertadores da América, em anos recentes. Nome: Paraná Clube Fundação: 19 de Dezembro de 1.989 Estádios: Durival Britto e Silva (Vila Capanema) e Erton Coelho Queiróz (Vila Olímpica) Endereço: Avenida Presidente Kennedy, 2377, Vila Guaíra, Curitiba/PR, CEP: 80610-010 Fone: (41) 3029-4747 Presidente: Aurival Correia Principais Títulos: Campeão Brasileiro da Segunda Divisão em 1.992 e em 2.000 (Copa João Havelange – Módulo Amarelo). Campeão Paranaense em 1.991, 1.993/94/95/96/97, 2.006. O Início Tudo começou em junho de 1.988, na agência de publicidade do colorado Zeno José Otto, que cuidava da conta de propaganda da firma do pinheirense Waldomiro Perini. Informalmente, o futebol era a pauta das conversas. Até que surgiu a idéia de promover uma pesquisa de mercado, com o objetivo de descobrir o potencial de desenvolvimento da torcida do Pinheiros. A diretoria do clube gostou da sugestão, encomendou o trabalho e, ao receber o resultado, repensou a instituição como um todo. Entre outros dados, a pesquisa revelou que apesar de ter sido finalista dos últimos campeonatos, e de ter ganhado dois deles, o Pinheiros só conseguira reunir um contingente de torcida expressivo dali a 15 ou 20 anos. A partir daquele momento, pinheirenses e colorados começaram a estudar sigilosamente a possibilidade de fusão entre os clubes. Passaram-se alguns dias até que outro publicitário, Ernani Buchmann, então vice-presidente do Colorado, conseguiu realizar a primeira reunião no escritório de Zeno, na avenida Vicente Machado, bairro do Batel. Da parte do Colorado estiveram presentes Darci Piana, do Conselho Deliberativo, Ernani Buchmann e o ex-presidente Dely Macedo. Do lado pinheirense foram os presidentes dos conselhos Deliberativo e Diretor, respectivamente Jorge Celestino Buso e Antonio Carlos Mello Pacheco, acompanhados dos conselheiros Erondy Silvério e Waldomiro Perini. Darci Piana recorda o primeiro encontro. “Diversas questões foram colocadas em discussão, com simplicidade e objetividade. Foi muito interessante”, lembra. O deputado Erondy Silvério também gostou da conversa. “Tudo correu bem e nada ficou decidido. Só um ano e muitas reuniões depois é que as coisas ganharam corpo”, conta. Entusiasmado com a projeção dos acontecimentos, Zeno Otto promoveu uma reunião, algum tempo depois, em uma casa no Parque Barigüi. Reuniu-se o mesmo grupo do primeiro encontro, reforçado de outros influentes personagens, como os colorados Raul e Renato Trombini, além dos pinheirenses Aramis Tissot e Ocimar Bolicenho. Foi a reunião dos 12: seis de cada lado – e Zeno apresentou um estudo inicial com as cores, os símbolos e a camisa do novo clube. O nome Paraná sempre foi unanimidade, já que o Água Verde, antes de tornar-se Pinheiros, e também o Colorado, algum tempo antes, cogitaram utilizar o mesmo nome. Era, portanto, algo comum às duas correntes. A primeira sugestão, a de uma bandeira verde e branca, com as cores do Estado, foi logo descartada, pela semelhança com as cores do Coritiba Fott Ball Club. Mas Zeno e Ernani haviam trabalhados juntos e caprichado na segunda alternativa: cores azul do Pinheiros, vermelho do Colorado e branca comum a ambos; camisa dividida ao meio em azul e vermelho e uma águia dourada no distintivo. Resultado: causou, de imediato, boa impressão a todos. O pinheirense Jorge Celestino Buso gostou da águia. “A águia americana é poderosa, esperta, sagaz, dominadora”, ressalta. Mas, depois do célebre almoço que selou a fusão, acabaram por optar pela gralha-azul, para concretizar a idéia paranista do novo clube, que tem também a Araucária no emblema e o nome Paraná Clube. O famoso almoço aconteceu em setembro de 1.988, no restaurante Veneza, no bairro de Santa Felicidade. Compareceram três representantes de cada facção: Darci Piana, Dely Macedo e Raul Trombini do Colorado, e Jorge Celestino Buso, Aramis Tissot e Ocimar Bolicenho do Pinheiros. Ali foram aprovados o nome, as cores, a camisa, os símbolos e a distribuição patrimonial. Raul Trombini teve que sair antes do final da reunião que se resumiu no histórico guardanapo de papel, o primeiro documento escrito do novo clube. No hino, foram mantidos os slogans dos dois clubes. Nas obras, o brado do Pinheiros: O Poder da Realização; e no futebol, o grito do Colorado: A Alegria do Povo. Para mobilizar a torcida boca-negra ficou definido como local oficial dos jogos o estádio Durival Britto e Silva, e a sede oficial na Avenida Kennedy. E partiu-se daí, para a oficialização do processo. O primeiro teste de aceitação da idéia foi a realização de um jantar no qual foram convidados 50 conselheiros do Colorado e outros 50 do Pinheiros – os mais influentes dos dois lados. Darci Piana e Antonio Carlos Mello Pacheco fizeram uso da palavra e Jorge Celestino Buso, presidente do Conselho Deliberativo do Pinheiros, como anfitrião do encontro, puxou os sentimentos históricos das duas alas e encerrou a reunião em alto astral. Dali em diante, Piana e Buso passaram a reunir-se periodicamente para discussão de todos os detalhes da fusão, e foi criada uma Comissão de Estudos para o estatuto do novo clube. A escritura pública da ata de fusão é de 19 de dezembro de 1.989. Foram mantidos os 49 conselheiros vitalícios do Ferroviário, Britânia e Palestra, oriundos da fusão que deu origem ao Colorado, entre os novos 200 conselheiros do Colorado no ato da fusão com o Pinheiros. Este, que não possuía os vitalícios, criou 46, que somados aos demais 154 nomes, completaram o grande conselho do Paraná Clube com 400 membros. Após seis meses de estudos para a montagem dos estatutos foi escolhida a data da Emancipação Política do Estado do Paraná, para a realização das duas assembléias gerais que decidiram o surgimento oficial do Paraná Clube. Na Vila Capanema, de aproximadamente 600 colorados, apenas dois votaram contrariamente a fusão, enquanto que na sede da Kennedy, de 2.800 pinheirenses, apenas 81 manifestaram-se contra a união. Uma comissão do Colorado, liderada por Darci Piana, presidente do Conselho Deliberativo, deslocou-se da Vila Capanema para a avenida Kennedy, onde foram recebidos pelos pinheirenses no final da assembléia. Mello Pacheco, em gesto de amizade, passou a presidência do Conselho para Piana e verificou-se a ovação de todos, confirmando-se a seguir o nome de Aramis Tissot como primeiro do Conselho Diretor do Paraná Clube. Ficou registrado também, que o Paraná Clube teria dois patronos: Orestes Thá e Durival Britto e Silva Primeira equipe Rubens Minelli, tricampeão brasileiro – 75 e 76 pelo Internacional e 77 pelo São Paulo, foi o primeiro técnico contratado para dirigir o Paraná Clube. Nome bastante respeitado no cenário nacional, trouxe consigo uma qualificada comissão técnica. Com Minelli, veio o auxiliar e treinador de goleiros Valdir de Moraes, famoso goleiro do Palmeiras na década de 60, com diversas passagens pela Seleção Brasileira, tanto como atleta como membro de comissões técnicas. Luiz Carlos Neves foi o responsável pela preparação física do elenco, Francisco Vicente dos Santos como médico, e Moacir Medeiros como massagista. Francisco José Pires, o Chiquinho, era o supervisor. Joaquim Cirino dos Santos foi vice-presidente do departamento de futebol profissional nos dois primeiros anos, enquanto Emerson de Andrade, o Paulista, o diretor de futebol. Rubens Minelli recorda do trabalho inicial de preparação da equipe para seu primeiro campeonato, em 1990. “Foi um momento ao mesmo tempo difícil e gratificante, pois sabíamos do potencial do clube e tratamos de dar o melhor para equacionar o problema de seu elenco. Recebemos cerca de 50 jogadores, vindos do Colorado e do Pinheiros, mesclados entre atletas mais experientes e garotos revelados nas categorias de base”, conta. Em sua primeira tentativa, pelas dificuldades naturais de formar um time competitivo em pouco tempo, Minelli não conseguiu levar o Paraná Clube ao título, mas retornou quatro anos depois para ajudar o tricolor na conquista do bicampeonato. “É, o futebol tem dessas coisas. Fui convidado praticamente para terminar a campanha e encontrei o elenco um tanto desajustado, mas convencido de sua capacidade técnica. Conversamos, acertamos as peças e os resultados apareceram rapidamente, culminando com o título de campeão naquela final com o Londrina, na Vila Olímpica”, relembra o treinador.

Fórmula 1: Hamilton vence fácil na Itália e dispara na liderança; Massa é 3ª

Hamilton foi soberano em todo o fim de semana do GP da Itália O inglês Lewis Hamilton deu um passo decisivo para conquistar o seu terceiro título mundial na Fórmula 1 ao vencer neste domingo o GP da Itália, no circuito de Monza, palco da 12ª das 19 etapas da temporada 2015, além de contar com o abandono do alemão Nico Rosberg, seu companheiro de equipe na Mercedes e principal adversário na luta para ser campeão. Enquanto isso, o brasileiro Felipe Massa voltou ao pódio ao garantir a terceira colocação com a sua Williams. Hamilton foi soberano em todo o fim de semana do GP da Itália, tendo liderado os treinos livres de sexta-feira e assegurado a pole position no último sábado. E, neste domingo, após sustentar a liderança na largada, não foi mais ameaçado, logo abrindo vantagem confortável para os demais concorrentes, sendo o alemão Sebastian Vettel, da Ferrari, quem mais se aproximou, terminando a prova em segundo lugar após ultrapassar o companheiro de equipe Kimi Raikkonen logo na largada, não correndo maiores riscos no restante da prova. Assim, com bastante tranquilidade, Hamilton conquistou a sua terceira vitória em Monza - as outras foram em 2012 e 2014 - e passou a somar 40 triunfos na Fórmula 1, a apenas uma da marca do brasileiro Ayrton Senna. Além disso, ele já venceu sete corridas em 2015. Hamilton agora lidera o Mundial de Pilotos com ainda mais folga, de 53 pontos para Rosberg, que abandonou o GP da Itália por problemas no motor da sua Mercedes, depois de perder várias posições na largada e subir para a terceira posição até o seu abandono. Agora o inglês está com 252 pontos, contra 199 do alemão e os 178 de Vettel. Já Massa fez uma boa corrida em Monza. O brasileiro assumiu o terceiro lugar na largada, mas perdeu uma posição para Rosberg, após o seu pit stop. Depois, porém, retomou a terceira posição com o abandono do alemão e se defendeu bem dos ataques do finlandês Valtteri Bottas, da Williams, para voltar a subir ao pódio em 2015, o que já havia feito no GP da Áustria, em que também foi o terceiro colocado. Com isso, Massa saltou para a quarta posição na classificação no Mundial de Pilotos, com 97 pontos, com cinco a mais do que Raikkonen. Bottas veio logo atrás, em quarto lugar, seguido exatamente de Raikkonen, que fez boa prova de recuperação após ficar com a sua Ferrari parada na largada, caindo para a última posição. Desse modo, ele terminou a prova à frente dos dois carros da Force India, o mexicano Sergio Pérez e o alemão Nico Hulkenberg. Felipe Nasr, o outro brasileiro da Fórmula 1, teve um domingo difícil em Monza, em virtude, principalmente, da necessidade de ir aos boxes logo na primeira volta, após um toque com o venezuelano Pastor Maldonado. Ele, então, terminou o GP da Itália apenas na 14ª colocação. No Mundial de Construtores, a Mercedes continua soberana na liderança, agora com 451 pontos. A Ferrari é a segunda colocada, com 270 pontos, enquanto a Williams ocupa a terceira posição, com 188. A CORRIDA Segundo colocado no treino de classificação, Raikkonen teve problemas na largada, ficando com o carro parado por alguns instantes, o que o levou a cair para o último lugar e também atrapalhou Rosberg que estava atrás no grid, na quarta posição, sendo ultrapassado pelos dois carros da Williams. Massa se aproveitou da situação e fez boa largada, saltando do quinto para o terceiro lugar, atrás de Hamilton e de Vettel. Nasr, que também teve um bom início, saltando para a oitava posição, teve que ir aos boxes logo na primeira volta, em razão de avarias no seu carro, provocadas por um toque com Maldonado, praticamente arruinando a sua corrida. Líder, Hamilton tratou de abrir vantagem confortável para Vettel logo nas primeiras voltas do GP da Itália, situação que não se modificou após os pit stops dos principais pilotos. As mudanças relevantes que se deram envolveram Rosberg, que saltou para o terceiro lugar, recuperando as posições perdidas para os dois carros da Williams. Além disso, com um ritmo forte após o problema na largada, Raikkonen realizou várias ultrapassagens, logo figurando na sétima posição. Na 50ª volta, em uma das poucas disputas efetivas por posição no GP da Itália, Raikkonen ultrapassou o mexicano Sergio Pérez, da Force India, para assegurar o sétimo lugar. Faltando duas voltas para o encerramento da prova em Monza, Rosberg abandonou a corrida por causa de problemas no motor da sua Mercedes. A situação levou Massa a herdar a terceira colocação do GP da Itália. O problema é que o brasileiro era muito pressionado por Bottas, seu companheiro de equipe na Williams. Mas Massa conseguiu suportar a pressão para garantir o terceiro lugar no GP da Itália, indo ao pódio, assim como Hamilton e Vettel, os dois primeiros colocados. Bottas foi o quarto colocado, à frente de Raikkonen, Pérez e Hulkenberg. Já o australiano Daniel Ricciardo, da Red Bull foi o oitavo colocado, com a zona de pontuação do GP da Itália sendo completada pelo sueco Marcus Ericsson, da Sauber, e por Daniil Kvyat, também da Red Bull. O GP de Cingapura será a próxima prova da temporada 2015 da Fórmula 1 e está marcado para o dia 20 de setembro. Confira a classificação final do GP da Itália: 1) Lewis Hamilton (ING/Mercedes) - 53 voltas em 1h18min00s688 2) Sebastian Vettel (ALE/Ferrari) - a 25s0 3) Felipe Massa (BRA/Williams) - a 47s6 4) Valtteri Bottas (FIN/William) - a 47a9 5) Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari) - a 1min08s8 6) Sergio Perez (MEX/Force India) - a 1min12s7 7) Nico Hulkenberg (ALE/Force India) - a 1 volta 8) Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull) - a 1 volta 9) Marcus Ericsson (SUE/Saube) - a 1 volta 10) Daniil Kvyat (RUS/Red Bull) - a 1 volta 11) Carlos Sainz Jr. (ESP/Toro Rosso) - a 1 volta 12) Max Verstappen (HOL/Toro Rosso) - a 1 volta 13) Felipe Nasr (BRA/Sauber) - a 1 volta 14) Jenson Button (ING/McLaren) - a 1 volta 15) Will Stevens (ING/Marussia) - a 2 voltas 16) Roberto Merhi (ESP/Manor) - a 2 voltas Não completaram: Nico Rosberg (ALE/Mercedes) Fernando Alonso (ESP/McLaren) Romain Grosjean (FRA/Lotus) Pastor Maldonado (VEN/Lotus)

"Pior time do mundo" vence à la Alemanha e assusta até narrador

Mesmo jogando fora de casa, o Íbis aplicou históricos 8 a 2 no Timbaúba, com quatro de Rogerinho Moicano

Na rádio local, o locutor permanecia incrédulo, implorando o fim do jogo. A torcida, ironicamente, festejava cada jogada dos visitantes, àquela altura, com o jogo já resolvido. O placar, este, já não tinha mais números para registrar o fato ocorrido hoje no Municipal Ferreira Lima, em Timbaúba-PE. Em apenas uma rodada da segunda divisão estadual, o Íbis igualava o feito do Vasco da Gama em 22 rodadas da principal divisão nacional. Na tarde deste domingo, o time aplicava sonoros 8 a 2 no Timbaúba quando o árbitro resolveu encerrar a partida aos 44 do segundo tempo, sem acréscimo, um minuto antes do tempo padrão. Se você perdeu essa história, não se preocupe, pois o Portal Futebol Interior traz ela para você ao lado de um panorama geral da rodada e da competição. ÍBIS SAI NA FRENTE… Pontualmente, às 16h, começava o jogo na Mata Norte Pernambucana, válido pela quarta rodada da primeira fase do Pernambucano Segunda Divisão - Grupo B. Sob um sol escaldante, os 329 torcedores presentes no Ferreira Lima vibravam a saída de bola do Timbaúba ao lado de Elias Pereira, locutor da rádio local. As ações do Morcego da Mata Norte, porém, pararam aí. Desde o início do jogo, o Íbis tomava conta das ações e dava trabalho à defesa local. Não demorou muito e, aos 10 minutos, Samuray chutou forte de longe e Rogerinho Moicano aproveitou o rebote para abrir o placar para o Pássaro Preto. Dez minutos depois, após cobrança de falta, o mesmo Rogerinho ampliava o placarl, tirando a paciência dos torcedores presentes no estádio e fazendo-os cobrar do time mandante. A curto prazo, a pressão parecia ter feito resultado, pois, aos 29 minutos, após cobrança de escanteio, Jordan acertou um lindo voleio no ângulo dos visitantes e diminuiu o placar para o alviverde. A reação, porém, parou naquele momento. Depois dele, só deu Íbis. E, aos 35 minutos, após boa jogada individual, Samuray foi derrubado na área e o árbitro, sem titubear, assinalou pênalti. Ele mesmo foi para a cobrança e converteu, dando números finais ao espetáculo no primeiro tempo: 3 a 1 para o Pássaro Preto que, até o fim da etapa, perdeu, ao menos, mais duas boas chances para ampliar o placar. O time desceu para o intervalo com a vitória parcial, sem imaginar estarem próximos de protagonizar um dia histórico na história do time e do futebol local. ...E ROGERINHO MOICANO DÁ SHOW! Na volta do intervalo, os jogadores do Timbaúba buscavam dar uma resposta à sua torcida e diminuir o placar. Porém, depois de uma pressão inicial, foi o Íbis quem ampliou o placar, aos três minutos. Após uma lambança da zaga do Timbaúba, onde um jogador chutou a bola no próprio companheiro, a bola ficou livre para Sandrinho ampliar o placar. 4 a 1. A partir dali, o Timbaúba se desestabilizou emocionalmente e o Íbis passou a ser senhor das ações do jogo. O quinto gol era questão de tempo e, aos 12 minutos, Rogerinho Moicano ampliou o placar. Após receber bom passe, o camisa 10 do Íbis driblou os zagueiros e o goleiro do Timbaúba para ampliar o placar. A torcida, até então apenas impaciente, passou a jogar contra o time, que esboçou uma reação quando Luís Felipe aproveitou falha da zaga visitante para diminuir o placar aos 24 minutos. Mas, novamente, parou ali. Três minutos depois, demonstrando instabilidade emocional, Mizael fez pênalti bobo em Rogerinho, astro do jogo, e terminou expulso, em decorrência do segundo cartão amarelo. Ele mesmo foi se voluntariou para a cobrança e converteu, fazendo o sexto do pássaro preto. A partir dali, o Pior do Mundo apenas passou a administrar o resultado e a trocar passes em seu campo, se arriscando a ir ao ataque em lances esporádicos. Entregue em campo, o Timbaúba pouco ameaçava. A torcida, naquele ponto, aplaudia e apoiava qualquer investida dos visitantes ao ataque. Numa dessas investidas, aos 34 minutos, Victor recebeu livre e apenas deslocou o goleiro Arlindo para marcar o sétimo. Logo após o gol, uma cena cômica tomou conta do estádio e chamou a atenção de todos os presentes no jogo, inclusive a imprensa e o delegado da Federação. Quando o responsável pelo placar foi trocar o resultado, se deparou com uma falta de placas e precisou improvisar e colocar uma placa em cima de outra para registrar o placar do jogo. A goleada, porém, não pararia por aí e o obrigaria, novamente, a trocar a segunda placar. Aos 43 minutos, Victor saiu na cara de Arlindo e chutou forte, no canto, marcando o seu segundo gol e levando a torcida local, além dos sete torcedores do Íbis presentes no estádio municipal ao delírio. Na rádio, porém, o locutor apenas implorava pelo fim do jogo. E foi atendido. Aos 44 minutos, logo após o gol, o árbitro pôs ponto final à partida que estabeleceu a segunda maior goleada da segunda divisão pernambucana em 2015. A primeira, claro, foi sofrida pelo Íbis, que, para não perder o posto de pior do mundo, levou sonoros 8 a 1 do Olinda, há duas rodadas. OUTROS JOGOS Ainda pela quarta rodada da competição, Flamengo de Arcoverde e Serrano se enfrentaram no Estádio Áureo Bradley, em Arcoverde. No duelo, válido pelo Grupo A, o Tigre Arcoverdense levou a melhor no duelo e venceu seu primeiro jogo na competição. O único gol da partida foi marcado pelo zagueiro Jadison, aos 37 do segundo tempo. O Jumento de Aço continua na lanterna do grupo, sem pontuar. Os outros dois jogos válidos pelo grupo ocorrem amanhã. No Vianão, em Afogados da Ingazeira, o Afogados, terceiro colocado, recebe o Petrolina, vice-líder, às 15h. Em Belo Jardim, no SESC, o líder Belo Jardim recebe o Araripina, quarto colocado, às 15h30. Pelo Grupo B, além do jogo Íbis, tivemos, hoje, mais dois jogos. Em Olinda, no Eugênio Araújo, o líder Olinda venceu o Barreiros por 4 a 1, com gols de Roger, Wanderson, Tarcísio e Deisinho. Lulinha descontou para a Raposa do Litoral, que ocupa, neste momento, o quinto lugar, a frente apenas do Timbaúba, lanterna do grupo. Em Ipojuca, Alan Rocha até colocou o vice-líder Vitória na frente, aos 39 do segundo tempo, mas, aos 46, Sóstenes empatou para o Ipojuca, terceiro colocado, e deu números finais à partida: 1 a 1. PERNAMBUCANO A2 - CONFIRA OS RESULTADOS DA QUARTA RODADA Grupo A - 06/09 - 15:00 - Estádio Áureo Bradley: Flamengo de Arcoverde 1 x 0 Serrano Grupo A - 07/09 - 15:00 - Estádio Vianão: Afogados da Ingazeira x Petrolina Grupo A - 07/09 - 15:30 - Estádio do SESC: Belo Jardim x Araripina Grupo B - 06/09 - 15:00 - Estádio Antônio Dourado: Ipojuca 1 x 1 Vitória Grupo B - 06/09 - 16:00 - Estádio Ferreira Lima: Timbaúba 2 x 8 Íbis Grupo B - 06/09 - 16:00 - Estádio Eugênio Araújo: Olinda 4 x 1 Barreiros

Túlio Maravilha acerta com time da segunda divisão de Sergipe

O ex-jogador insiste em continuar jogando em torneios de pouca expressão Alguns jogadores não admitem o fim da carreira e muitos dirigentes ainda buscam em contratações midiáticas uma força de conquistar um espaço para seu clube. Pensando assim, o ex-jogador, que insiste em continuar jogando, Túlio Maravilha e o Força Jovem, equipe do interior de Sergipe, formalizaram um acordo e Túlio está sendo anunciado como "reforço" do time para as disputas do Campeonato Sergipano da A2, que começará na próxima semana. Sem nenhuma tradição no futebol sergipano e com menos de dez anos de atividade, o Força Jovem quer entrar na competição pensando no acesso e o treinador será Rony Araújo, conhecido no Nordeste e que já chegou a comandar interinamente o Icasa-CE em jogos do Campeonato Brasileiro. O próprio Túlio Maravilha aproveitou as mídias sociais para informar seu acerto com esta equipe que é da cidade de Aquidabã, no interior de Sergipe. Mas Túlio não será um jogador constante, já que fará apenas algumas partidas, sendo sua estreia programada para o dia 19 de setembro, na segunda rodada da competição, contra o Dorense, no estádio Manecão, em Aquidabã. A cidade de Aquidabã fica a cerca de 100 km da capital Aracaju e tem pouco mais de 50 mil habitantes. Com 46 anos, Túlio Maravilha é um jogador folclórico e que garante ter marcado mais de 1.000 gols na carreira. O melhor momento de Túlio foi no Botafogo-RJ, onde conquistou títulos e chegou a jogar na Seleção Brasileira. Também vestiu a camisas de grandes times como Corinthians, Cruzeiro-MG, Fluminense-RJ, entre outros. Nos últimos anos vem tentando manter-se na mídia vestindo a camisa de times sem qualquer expressão no futebol brasileiro e em 2012 fez algo semelhante com o que fará agora em Sergipe, no interior paulista, jogando no Tanabi, onde não foi bem. Campeonato Sergipano da A2 1ª Rodada - 12/09 Cotinguiba x Independente Sete de Julho x Olímpico Maruiense x Força Jovem Dorense x Aracaju América x Propriá Canindé x Guarany