RBR compara Brasil a uma 'droga' e cria guia de sobrevivência para São Paulo


Escuderia satiriza violência da cidade e dá dicas a visitantes e jornalistas
á virou tradição: a cada Grande Prêmio de Fórmula 1, a página da RBR na internet costuma publicar textos irônicos sobre os costumes e fatos das cidades das próximas corridas. Com a proximidade do GP em Interlagos, a escuderia não mudou o costume e lançou um “Guia de sobrevivência de São Paulo” para quem for ao Brasil.

O texto abre afirmando que o “Brasil é uma droga, da qual a Fórmula 1 não consegue se livrar”. Como atrativos do país, cita a “boa comida, drinques poderosos, música tóxica (mas não tanto quanto a caipirinha) e pessoas bonitas”. No entanto, diz que, como qualquer droga, “chega uma hora em que o melhor é dizer não”.

A partir daí, lista uma série de perguntas de gosto duvidoso, que devem ser respondidas com um "não" por quem for ao Brasil. Pérolas como “Este Rolex é verdadeiro?”, “Devo parar nos sinais vermelhos?” e “Já considerou a possibilidade de viver com apenas um rim?” são os destaques.

Além disso, a RBR também dá dicas para os repórteres que vão cobrir o GP. O texto ironiza o fato de a corrida em Interlagos não ser mais a última do calendário da Fórmula 1 e a mudança para o horário de verão ser justamente no fim de semana da prova.


Confira o “Guia de Sobrevivência” da RBR

Guia de sobreviência da RBR

Perguntas para se dizer "não"

- Este Rolex é verdadeiro?
- Gostaria de uma oitava caipirinha?
- Devo parar no sinal vermelho?
- Você gostaria de conhecer uma garota muito bonita que eu conheço?
- Esta é realmente uma garota?
- Você gostaria de mais carne?
- Gostaria que eu estacionasse seu carro?
- Já considerou a possibilidade de viver com apenas um rim?
- Devo parar se um carro bater na minha traseira?
- Minha esposa vai acreditar que a calcinha sensual que eu trago na minha mala é um presente para ela?

Dicas a jornalistas internacionais

- Não deixe a sala de imprensa no domingo à noite e venda a sua credencial para um espectador.
- Não saia dizendo: “Te vejo no ano que vem, companheiro!”.
- Não vá para tirar três semanas de folga.
- Não feche a sua matéria com uma bem-humorada nota dizendo ao editor de esportes o que você realmente pensa dele, achando que não estará trabalhando no jornal no próximo ano.
- Lembre de adiantar o relógio em uma hora no sábado à noite. Isso significa virar o ponteiro à direita, diferentemente do circuito de Interlagos, que é anti-horário. Ótimo. Além dos problemas de fuso horário entre Cingapura-Japão-Europa-Brasil, os deuses ainda lhe roubam outra hora de sono.

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