Dirigente do Sport critica postura de André Jardine: "Estagiário"

Vice-presidente de futebol do Leão reclamou da orientação dada pelo treinador para que atletas do Tricolor não jogassem a bola para fora, para que Matheus Peixoto fosse atendido pelos médicos

O empate em 0 a 0 com o São Paulo, na noite desta segunda-feira, não foi suficiente para tranquilizar o vice-presidente de futebol do Sport, Laércio Guerra. Irritado com a arbitragem, que marcou um pênalti para o Tricolor, aos 26 minutos do segundo tempo, o dirigente pediu mais responsabilidade dos árbitros. Mas a queixa maior foi direcionada ao técnico do clube paulista, André Jardine, que reclamou com seus comandados, quando Jucilei jogou a bola para fora para que Matheus Peixoto fosse atendido pelos médios, aos 12 da etapa final.

- Quero agradecer ao Jucilei que, apesar do estagiário treinador que acabou de assumir, nem sei o nome dele. Começou muito mal, por sinal. Tínhamos um atleta mais de 30, 40 segundos no campo, o árbitro não para o jogo e o treinador, que agora é treinador, pois era estagiário, manda os jogadores não chutaram a bola para fora. Quero agradecer ao Jucielei. Aquele rapaz, além de atleta, tem excelente caráter.

Ainda de acordo com o dirigente, a atitude de Jardine coloca um ponto de interrogação sobre a atuação do São Paulo contra a Chapecoense, no próximo domingo, em Chapecó.

- Vamos ver o que o nosso estagiário fará no jogo contra a Chapecoense. Porque, diante de um fato como esse, um treinador que está iniciando, eu não imagino o que vai acontecer contra a Chapecoense. Eu acredito muito na instituição São Paulo. Tenho respeito muito grande, mas não posso respeitar uma atitude como essa. Não sou profissional do futebol. Que fique para ele de lição. Acho muito pouco provável que o São Paulo ganhe da Chape. Com esse treinador, eu acho muito pouco provável.

Sobre a arbitragem de André Luiz de Freitas Castro, Laércio disse que a CBF precisa ter mais critério ao escalar o árbitro, o qual chamou de incompetente, pela expulsão de Cláudio Wink e o pênalti marcado em favor do São Paulo.

- Não vou dizer que foi maldade. Foi incompetência. Sofremos um pênalti que felizmente não foi convertido. Imaginemos que essa bola tivesse entrado. E a CBF coloca um árbitro desse. Pelo tempo que tem de futebol, eu deduzo um monte de coisa. E no final, o árbitro tira um jogador importante. Queria que a CBF tomasse mais cuidado.

Em resposta, Jardine disse:



– Eu acho que é importante o fair play. Sempre defendi a postura, o respeito à arbitragem, ao elenco, ao colega. Especialmente no São Paulo, que sempre primou por isso. No lance em questão, comecei a perceber que estava recorrente. E a arbitragem tem que ficar atenta para o fair play não virar catimba. E o Sport estava querendo fazer o uso dessa elegância que temos de ter. A arbitragem tinha que ter feito esse julgamento. Talvez eu tenha sido infeliz, porque o árbitro veio avisar para mim que houve um pisão mesmo. Mas foram dez atendimentos. Um pouco abusivo – falou o técnico do São Paulo.

Tricampeão: Petrolina vence Centro Limoeirense por 3 a 0 e garante título na Série A2 do Pernambucano

Depois de retornar à competição, equipe conquista 3º título da história

Com um empate no jogo de ida, a decisão ficou para este domingo, por isso, Petrolina e Centro Limoeirense entraram em campo precisando da vitória para garantir o acesso. A Fera Sertaneja fez valer o mando de campo e após aplicar 3 a 0 no Centro pôde comemorar o retorno à elite do futebol Pernambucano. Com a bola rolando, o jogo começou pegado. As duas equipes tentavam chegar ao ataque, mas não conseguiam criar boas oportunidades. O Petrolina começou a pressionar, mas sem sucesso nas finalizações, a equipe passou a apostar em chutes de longe. Deu certo. Aos 16 minutos, Naldo arriscou e abriu o placar para o Petrolina. Antes de entrar, a bola quicou e enganou o goleiro Panda. No minuto seguinte, Jefferson Belo também arriscou de longe de perna esquerda e ampliou o placar. A partir da vantagem no placar, a equipe passou a segurar e tocar a bola com tranquilidade. No 2º tempo, o Petrolina continuou ditando o ritmo do jogo e esperando a oportunidade para matar a partida. Ela chegou já no fim dos jogo, aos 38 minutos, quando Eduardo cabeceou na trave e aproveitou o rebote para fazer 3 a 0, placar final.


Sport precisa vencer e torcer contra dois de três rivais diretos para se salvar

Leão tem de bater Santos, domingo, na Ilha do Retiro, e "secar" América-MG, Chapecoense e Vasco



O Sport não depende mais de suas próprias forças para se manter na Série A do Campeonato Brasileiro. Com o empate com o São Paulo, na segunda-feira, o Leão enterrou a chance de só precisar ganhar do Santos na última rodada para não ser rebaixado. Para se manter na elite, os rubro-negros precisarão vencer o Peixe, na Ilha do Retiro, e torcer para que dois dos três times que estão acima na tabela de classificação tropecem: Chapecoense, América-MG e Vasco.


A conta para o Sport é simples. Com 39 pontos, o Leão só chega aos 42. Essa é a pontuação do Vasco, que encara o Ceará, em Fortaleza. Caso o clube carioca perca e o Leão vença, o Rubro-negro ultrapassa o Cruz-Maltino. Isso porque terá uma vitória a mais (onze contra dez).


A derrota do Vasco, no entanto, não é suficiente para salvar o Leão. A Chapecoense, com 41 pontos, recebe o São Paulo, em Chapecó. Nesse caso, uma vitória do Sport e um empate da Chape também é o que basta para que o Rubro-negro passe o adversário pelo número de vitórias.


Além desses dois jogos, o Sport estará de olho, também, no resultado do América-MG. Um empate dos mineiros contra o Fluminense, no Rio de Janeiro, ajuda o Leão. O Coelho tem 40 pontos, contra 39 do Sport.

Fama de mau pagador preocupa dirigentes e técnico do Santa Cruz

Apesar de conviver com problemas financeiros, diretoria e treinador mostram otimismo para lidar com o problema. Presidente fala em encerrar ano livre de dívidas


Conviver com dificuldades financeiras e salários atrasados não é novidade para o Santa Cruz. Para não sofrer com a fama de mau pagador em 2019, os dirigentes estão fazendo o planejamento de contratações com base numa política de austeridade financeira. A prioridade para nova temporada é recuperar a credibilidade do clube no mercado.


- Esse é um dos processos mais fundamentais. Hoje em dia, infelizmente, só temos a fala, mas eu gostaria de estar com prática. Todos (os jogadores) falam no sentido financeiro: “E aí, vai receber? ”, “A gente vai ter certeza do salário? ”. Espero não ter a dificuldade de o atleta negar a vinda para o Santa Cruz, pontuou o executivo de futebol, Luciano Sorriso.


O técnico Leston Júnior também se mostrou preocupado com a suposta falta de credibilidade do Santa Cruz no mercado, mas prefere enfrentar o problema com otimismo. Segundo ele, a grandeza do clube pode ajudar na hora das contratações.


- Credibilidade é uma coisa que você perde muito rápido e não recupera de um dia para o outro. Pequenas ações no dia-a-dia vão fazer com que essa credibilidade volte. É muito mais fácil readquirir credibilidade em um gigante, porque além do salário, o Santa Cruz agrega para qualquer profissional que aqui passa.


Segundo o presidente Constantino Júnior, o Santa terminará 2018 “de cabeça erguida”. O mandatário planeja encerrar o ano livre de dívidas, o que, segundo ele, ajudará na contratação de jogadores para 2019. O único reforço anunciado pelo clube foi o zagueiro Vitão, ex-Central.


Pré-temporada deve ser fora do Recife


O primeiro jogo oficial do Santa Cruz em 2019 será no dia 15 de janeiro, contra o Botafogo-PB, pela Copa do Nordeste, mas a pré-temporada terá início mais de um mês antes da estreia. No dia 3 de dezembro, os atletas corais se apresentam ao técnico Leston Júnior.

Sem acerto com Atlético-GO, goleiro Jefferson deve voltar ao Náutico

De contrato com o Alvirrubro até o fim do próximo ano, arqueiro ainda tem futuro indefinido



Após ser emprestado e disputar a Série B deste ano pelo Atlético-GO, o goleiro Jefferson tem o destino ainda indefinido. Sem avanços em negociações para uma possível permanência no clube goiano, o jogador tem previsão de se reapresentar ao Alvirrubro. Mas a diretoria ainda não definiu se o camisa 1 permanece no clube da Rosa e Silva ou será emprestado mais uma vez.


- A situação do Atlético-GO não andou, mas como ele tem um vínculo conosco, a priori, ele precisa se apresentar. Outras coisas nesse meio de caminho podem acontecer, como alguma outra proposta. A gente vai analisando o que vai ser melhor para o Náutico, para o atleta e daí a decisão vai ser tomada - afirmou o executivo de futebol Ítalo Rodrigues.


Há uma semana, o Náutico renovou o contrato do goleiro Luiz Carlos - reserva de Bruno durante a disputa da Série C do Brasileiro. Conta com os dois para a temporada de 2019. O que não é suficiente, reconhece o executivo. Mas que, ao mesmo tempo, não significa abertura certa para uma permanência de Jefferson no clube - com que tem contrato até o fim de 2019.


- Dois goleiros para um elenco profissional não é suficiente. Isso não quer dizer que ele venha, fique. Tudo isso a gente vai estar sempre analisando, o que vai ser melhor para o Náutico e para o atleta. Ainda estamos no final de novembro, tem muita água para passar por baixo da ponte - disse.


Cria da base do Náutico, Jefferson terminou 2017 como titular. Com 31 jogos pelo Timbu na carreira, ele foi um dos poucos que permaneceu no elenco após o rebaixamento para a Série C. Em março deste ano, após perder espaço para Bruno, depois de desfalcar por um mês devido a uma lesão na coxa, recebeu uma proposta do Atlético-GO e foi emprestado até o fim deste ano - para a disputa da Série B, atuando por 25 partidas.

"Não posso jogar em um campo onde posso morrer", diz Pérez, atingido em ônibus do Boca

Capitão da equipe se mostrou preocupado com um possível retorno ao Monumental e contou que foi perseguido por torcedores do River quando se deslocava para o hospital

Depois de ser atingido no olho por estilhaços durante o apedrejamento do ônibus do Boca Juniors, quando a equipe chegava para disputar a final da Libertadores - que acabou não acontecendo -, o meia Pablo Pérez se pronunciou pela primeira vez sobre o ocorrido. Em entrevista à "Fox Sports" argentina, o jogador xeneize contou que viveu instantes de terror que se estenderam até mesmo quando já estava na ambulância para ser atendido no hospital. - De repente apareceram 200 pessoas atirando pedras. Não tinha tanta gente na hora que atravessamos a ponte, mas estava todos acumulados em um só lugar. Foram três minutos que não desejo a ninguém. Quando saí do estádio na ambulância, nos seguiram e continuaram jogando pedras. Se eu perdesse o olho, nada poderia compensar isso. "É uma vergonha. Não posso jogar futebol em um campo onde posso morrer." O jogador destacou que ouviu vidros se estilhaçando constantemente quando o grupo já estava "bem próximo" à entrada do estádio. Além disso, o capitão do Boca Juniors se mostrou preocupado com um possível retorno ao estádio do adversário. - Como vamos entrar em um campo onde não nos dão segurança? Se jogarmos, ganharmos e dermos a volta olímpica no campo deles? Me matam. Tenho três filhas, a mais velha me abraçou quando cheguei em casa e estava chorando. Além disso, Pérez contou que foi surpreendido ainda no hospital, no sábado, de que a final seria disputada - antes de a partida ser adiada. O capitão do Boca também garantiu que não foi examinado por médicos da Conmebol após ser atingido, criticando o posicionamento da entidade. - O médico da Conmebol não me viu, é uma vergonha dizer que eu estava em condições. É uma vergonha que diga isso, eu não conseguia ver nada. Sequer o conheço, porque ele não veio nem mesmo saber como eu estava. A Conmebol não foi solidária conosco - criticou. Dirigentes de River Plate e Boca Juniors se reunirão com a Conmebol nesta terça-feira para tentar chegar a um consenso sobre a realização do segundo jogo da final. Entenda a confusão passo a passo: 1 - Sábado, 24/11, à tarde: Ônibus do Boca Juniors é atacado por torcedores do River a caminho do Monumental 2 - Sábado, 24/11, à noite: Em acordo com os clubes, Conmebol adia a decisão para domingo 3 - Sábado, 24/11, à noite: Após adiamento, tumulto nas ruas próximas ao estádio. Veja fotos! 4 - Domingo, 25/11, de manhã: Após interdição, Monumental é liberado para a decisão 5 - Domingo, 25/11, de manhã: Jogadores do Boca temem doping após tomarem remédios proibidos 6 - Domingo, 25/11, à tarde: Boca pede suspensão da partida e punição ao River 7- Domingo, 25/11, à tarde: Final da Libertadores entre River Plate e Boca Juniors é adiada

Milton Mendes promete mudanças no Sport para o jogo contra o São Paulo

O técnico Milton Mendes deve fazer mudanças no time do Sport para o jogo contra o São Paulo, que acontece às 20h desta segunda-feira (horário de Brasília). Antes do último treino, neste domingo, ele afirmou em entrevista coletiva que pensa em mudar, mas manteve o mistério. Só deu pistas que deve mexer na defesa e no ataque. - Estamos tentando segurar a todos os jogadores para fazer o melhor. Nesse jogo, possivelmente haverá uma ou duas mudanças para que a gente tente ter um algo mais na frente. Não que não estava tendo, estava tendo uma luta muito grande. No setor ofensivo, a mudança deve ser a saída do atacante Hernane Brocador, que já acumula oito jogos sem marcar. O treinador conversou com o meia Andrigo antes do treino e ele pode ser o escolhido para entrar em campo. Com isso, Michel Bastos passaria a jogar como uma espécie de falso 9. Na defesa, a mudança do técnico Milton Mendes deve ser a volta do lateral-direito Raul Prata ao time. Ele entrará na esquerda. Com isso, Ronaldo Alves deixa a equipe e Ernando volta a jogar como zagueiro. - Contra o Flamengo tive que por três centrais (zagueiros) e optei por manter contra a Chapecoense, porque teriam dois centroavantes. Era importante. Agora é diferente. Eles jogam com um homem e dois externos e deve ter mudanças por ali. Existia a expectativa de Milton Mendes contar com Sander, mas ele dificilmente vai entrar em campo. Neste domingo, estava de tênis durante a atividade e não trabalhou com bola. Sander não atuou nos últimos cinco jogos por conta de uma lesão no tornozelo. O Sport enfrenta o São Paulo às 19h (horário do Recife) desta segunda-feira e o time deve ser escalado com Maílson; Cláudio Winck, Ernando, Adryelson e Raul Prata; Marcão, Jair, Gabriel, Andrigo e Mateus Gonçalves; Michel Bastos.