Se nas primeiras inspeções aos estádios Luiz Lacerda, em Caruaru, e Gigante do Agreste, em Garanhuns, nas quais foram avaliadas as condições dos gramados, os dirigentes da Federação Pernambucana de Futebol (FPF) ficaram bastante preocupados com o que viram, ontem, a história foi completamente diferente. Durante visita feita no período da manhã, o presidente da FPF, Carlos Alberto Oliveira, saiu bastante satisfeito com o que foi feito pelos clubes. Para o mandatário, se o Campeonato Pernambucano começasse no próximo domingo, todos os estádios teriam condições de mandar partidas. O início da competição será no próximo dia 13.
“(Os campos) não estão em perfeitas condições, mas o pessoal lá tem trabalhado muito, e agora eles estão bem melhores. Fiquei satisfeito com o que vi. A chuva que vem caindo nesses dias também contribuiu para deixar a grama melhor e bem ‘verdinha’”, disse Oliveira, que tinha taxado o Luiz Lacerda e o Gigante do Agreste como os dois piores gramados dos dez que serão utilizados nesta edição do Campeonato Pernambucano. Para receber nota dez do presidente, os responsáveis por esses estádios precisam ainda passar o rolo de nivelamento, para consertar algumas ondulações, e realizar um corte na grama.
Segundo o vice-presidente de futebol da FPF, José Joaquim de Azevedo, a terceira, e última, vistoria será realizada a partir de amanhã. O Gileno de Carli, no Cabo de Santo Agostinho, e o Carneirão, em Vitória de Santo Antão, serão os primeiros da lista. Em seguida, na sexta-feira, será a vez do Luiz Lacerda, em Caruaru, do Otávio Limeira, em Santa Cruz do Capibaribe, e do Cornélio de Barros, em Salgueiro. O Gigante do Agreste, em Garanhuns, será vistoriado no sábado. Já o Chapadão, em Araripina, só receberá uma nova inspeção no dia 15, pois nesta primeira rodada não atuará em casa. “Tudo que foi pedido, eles estão fazendo. Estou totalmente despreocupado”, garantiu Azevedo. “É desagradável tirar o mando de campo. Mas se puder deixar os times jogando em seus estádios é bom para todo mundo, bom para o futebol pernambucano”, encerrou Carlos Alberto Oliveira.
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