Ministério Público determina a dissolução das torcidas do Bota

Depois de cenas de violência entre as torcidas do Botafogo terem sido registradas pela TV Cabo Branco durante a estreia do Botafogo na Copa Paraíba 2009, no último domingo, contra a Queimadense, no estádio ‘Almeidão’, o promotor do cidadão Valberto Lira resolveu baixar portaria pedindo judicialmente a dissolução das torcidas organizadas do Botafogo. Conforme o documento, o promotor alega que tais cenas têm sido frequentes durante as partidas de futebol, deteriorando os ideais de lazer que permeiam a criação das Torcidas Organizadas. No dia 8 de setembro, o promotor Valberto Lira chegou a se reunir com o presidente do Botafogo, Alcedo Gomes, com o do Auto Esporte, Edvalson Travassos, e com representantes das Polícias Civil e Militar com o objetivo de criar uma ação conjunta contra a violência cometida pelas torcidas organizadas dentro dos estádios. Na ocasião, ficou prevista a instalação de delegacias móveis nos estádios, filmagens das arquibancadas a fim de identificar os “torcedores violentos” e a punição exemplar dos envolvidos.No entanto, o fraco policiamento enviado ao local - incluindo a falta de uma delegacia móvel no ‘Almeidão’ - não inibiu o confronto de três torcidas organizadas do Botafogo, apesar do presidente do clube, Alcedo Gomes, ter alertado quanto a indícios de que essas torcidas estariam agendando confrontos para o jogo que aconteceu no último domingo - o que se concretizou de fato, mesmo com a presença dos policiais. “As Torcidas Organizadas do Botafogo são useiras na prática de violência e tais práticas tem sido registradas reiteradamente pelo noticiário escrito, falado e televisivo”, alegou o promotor no texto da portaria. “Imagens levadas ao ar, na última segunda-feira, dia 14, pela imprensa televisada, revela, mais uma vez, que os vândalos continuam com suas useiras práticas e percebe-se, claramente, a falta de policiamento”, continuou.

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