As mãos do tricampeonato

Se não for vazado neste domingo, Tiago Cardoso garantirá um título histórico para o Santa Cruz
 Não fossem as mãos de Tiago Cardoso, o resultado do primeiro jogo da final do Pernambucano teria sido outro. Antes do gol de Dênis Marques, o goleiro garantiu que o Sport não saísse na frente com, pelo menos, três defesas difíceis. Neste domingo, manter o gol fechado leva o Santa Cruz ao tricampeonato estadual. Se não sofrer gols, o Tricolor fica com o título. Mais do que nunca, o time está nas mãos do seu camisa 1. Tiago Cardoso nunca fugiu à responsabilidade. Em 2011, no seu primeiro ano no clube, foi a grande figura no título que deu início a uma sequência que pode ter continuidade neste domingo. Nas mãos dele pararam as chances do Sport. A cada defesa, um golpe no rival, que parecia se enfraquecer diante de uma atuação inacreditável. O gol só veio no minuto final. De pênalti, Marcelinho Paraíba fez. Inútil. O resultado de 1 a 0 deu o título ao Santa Cruz. De novo em uma grande fase, Tiago Cardoso retomou o papel de protagonista que não teve em 2012. E pretende continuar sendo neste jogo final. O goleiro admite que a motivação numa decisão é maior. Não nega que cresce nesses momentos. “A gente procura estar bem em todos jogos, mas numa final você entra mais concentrado. É uma partida diferente. Se for acionado, vou dar o meu melhor novamente”, garantiu. Tiago Cardoso em excelente momento pode ser uma garantia de peso, mas não é muito do feitio do técnico Marcelo Martelotte se apegar à defesa. Mesmo tendo a vantagem favorável, desde o final do primeiro jogo ele garantiu que não mudaria a postura do time na Ilha do Retiro. A vocação ofensiva do Santa Cruz permanece. Assim como o respeito ao adversário. “Tudo é complicado. O fato de jogarmos fora de casa tem que ser salientado. Não existe nenhum facilitador nessa partida”, afirmou o treinador.

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