Sport segue no mesmo buraco do início da temporada

Clube não consegue contratar para suprir as carências e daqui a uma semana estreia na Série B 
 A uma semana do início da Série B, os rubro-negros parecem atolados no mesmo buraco em que se encontravam no início da temporada. O discurso do diretor Marcos Amaral é a prova disso. O clube segue precisando de contratações pontuais para preencher as carências do elenco, mas enfrenta sérias dificuldades para encontrar as peças corretas no mercado. O otimismo dos dirigentes numa boa campanha no Brasileiro também é semelhante ao que eles mostraram antes dos fracassos no Nordestão e no Pernambucano. O que mudou, de fato, foi a confiança da torcida. Muito do otimismo dos torcedores encontrava respaldo no retorno de Milton Bivar ao clube.

 Presidente campeão da Copa do Brasil, em 2008, ele foi nomeado diretor de futebol numa decisão meramente política. Mesmo sem falar com seu irmão, o presidente Luciano Bivar, Milton montou uma equipe formada por outros cinco dirigentes e iniciou um trabalho de reformulação do elenco. Antes de entregarem os cargos por incompatibilidade com a gestão, os membros do grupo contrataram os zagueiros Gabriel, Maurício e Mateus Alves, os volantes Fábio Bahia e Marino e os atacantes Roger e Marcos Aurélio. Destes, somente a dupla de zaga e Roger conseguiram se firmar entre os titulares. Nomeado como o novo diretor de futebol, Marcos Amaral foi responsável somente pela vinda de Lucas Lima para o Pernambucano. O lateral esquerdo Marcelo Cordeiro e os atacantes Jonathan Ballotelli e Nunes chegaram para reforçar o clube para a Série B. Em contrapartida, Amaral foi responsável pelos destrates com o meia Hugo e o lateral direito Cicinho. Justamente as duas posições mais carentes do elenco.

 Para se ter uma ideia, a única opção de Sérgio Guedes para a direita é o volante Moacir, cujo contrato termina em 31 de maio. E não custa lembrar que o atleta foi alvo de duras críticas por conta de seus desempenhos ao longo desta temporada. Agora, o clube corre atrás destas novas peças com um critério fixo. Para jogar no Sport, é preciso ter “intensidade” e crescer junto com o time. Portanto, a maior parte dos reforços não deve ser nomes de peso. Nesse cenário, Sérgio Guedes tem participação ativa.

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